Nokia reafirma que não tem pressa em vender o HERE Maps e busca por melhores ofertas


A Nokia reforçou nessa sexta-feira que não tem pressa em vender sua divisão de serviços de mapeamento, e parece que a companhia ainda não está satisfeita com as propostas que têm recebido. Essa notícia deve causar um efeito interessante nas empresas de tecnologia que tem formado alianças para tentar adquirir o HERE Maps, principalmente na indústria automobilística, já que essa negociação pode afetar diretamente no futuro dos carros auto-dirigíveis.
O Chefe Executivo da Nokia, Rajeev Suri, disse que o HERE tem atraído "interesse significativo", mas ele está claramente esperando por lances mais altos. A notícia foi divulgada pelo Wall Street Journal. Em uma entrevista à revista European Communications, o CEO da companhia finlandesa disse:
 
Vamos dar mais tempo. Nós podemos não vender, se não obtivermos o valor certo. Tem que ser um bom acordo competitivo para a Nokia e nossos acionistas
O grande interesse que o HERE obteve vem em parte dos fabricantes de automóveis que se uniram para fazer uma proposta. Isso porque a empresa que conseguir obter o serviço de mapas poderá determinar o futuro da evolução da indústria automobilística. A disputa por essa revolução de carros autônomos está entre as montadoras tradicionais e as gigantes da tecnologia recém-fundadas.
Como se pode imaginar, os mapas digitais são uma tecnologia de navegação subjacente necessária para permitir que carros possam se auto-locomover, e o fato do HERE ser considerado - com méritos - o serviço mais avançado para ser utilizado para estes fins, faz com que a disputa gire em torno disso, ao menos em grande parte.
O grupo de fabricantes de automóveis formado por MW AG, Volkswagen AG, e Daimler AG, se juntou com o investidor de capital privado General Atlantic, de acordo com pessoas familiarizadas com a situação, e enviaram oferta à Nokia na semana passada. De acordo com essas fontes, a Nokia deve tomar uma decisão sobre as propostas em meados de junho.
Um segundo grupo interessado é o Uber, que juntou-se ao Baidu, oferecendo uma quantia de U$ 3 bilhões. Segundo as fontes, o interesse do Uber é em colocar nas ruas frotas de táxis robôs, o que se tornou uma informação mais segura após ser visto o primeiro carro autônomo da startup.
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