A Apple continua tendo um trimestre muito impressionante. Com um lucro estimado em 10.7 bilhões de dólares a empresa se catapultou nos últimos meses, alcançando resultados até então inesperados. A venda de iPhones aumentou em 35 % em relação ao ano passado. Em termos de lucros, o smartphone da Apple levou para um crescimento de 59%, graças ás altas margens de lucro em relação ao relativo baixo custo de produção destes aparelhos.
Apesar do incrível número de celulares vendidos, ele ainda ficou abaixo das quase impossíveis expectativas de Wall Street. Muitos analistas acreditavam que desde a entrada no mercado chinês a empresa conseguiria bater 50 milhões de unidades vendidas neste trimestre, mais ou menos 3 milhões a mais do que eles efetivamente conseguiram ( 47 milhões de unidades). Um salto enorme quando comparado com 2014, ano em que a empresa vendeu 35.2 milhões de celulares neste trimestre.
No campo dos computadores as notícias também foram boas, as vendas de Macbooks subiram 9% em relação ao mesmo período no ano passado. Os números totais foram de 4.7 milhões de unidades vendidas, bem surpreendente quando levamos em conta a faixa de preço destes produtos.
"Nós tivemos um trimestre maravilhoso, o lucro do iPhone cresceu em 59% em relação ao ano passado, tivemos um forte número de Macbooks saindo das prateleiras, um recorde com a venda de serviços, impulsionado pela Apple Store e um grande começo para o Apple Watch", diz Tim Cook, o CEO da Apple.
Regionalmente a empresa parece realmente focada na tomada do mercado chinês. A Apple cresceu 112% na região, as vendas fora dos Estados Unidos correspondem hoje em dia a quase 70% de todo o lucro da empresa. O otimismo dos analistas está levando a todos a fazerem uma previsão de lucro entre 49 e 51 bilhões de dólares para o próximo trimestre.
O único problema no relatório ficou por conta do iPad, que vendeu apenas 10 milhões de unidades, 18% abaixo do ano anterior. Esta tendência de queda nestes aparelhos está se mostrando cada vez mais certa. São quase dois anos seguidos de redução no mercado de tablets, parece mesmo que os ritmos desse segmento serão cada vez mais lentos.
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