A Microsoft tem animado cada vez mais os seus fãs, dando declarações enfáticas sobre o futuro do Windows 10 Mobile e demonstrando certeza de que está no caminho certo para assumir o topo do mercado de dispositivos móveis dentro de alguns anos, ao menos em sua visão.
Algo que tem deixado muita gente com o pé atrás, entretanto, é a "dependência" da empresa em utilizar chipsets produzidos pela Qualcomm, algo que não será mais necessário com a nova edição da plataforma, já que ela adiciona suporte aos componentes produzidos pela Intel. Até o momento, contudo, todos os relatos a respeito dos supostos Lumia 940 e 940 XL indicam a presença do polêmico Snapdragon 810 ou de sua edição mais básica, Snapdragon 808, demonstrando assim que pode não ser desta vez que teremos um smartphone com processador x86 com o sistema Windows.
De acordo com informações coletadas pelo Windows Central, entretanto, isto pode não estar longe quanto o imaginado, pois a companhia de Redmond parece estar trabalhando em segredo com uma nova linha de dispositivos utilizando os chipsets da linha Intel Atom. Com isso, a empresa poderia elevar o uso da tecnologia do Continuum a um novo patamar, iniciando assim a verdadeira unificação de suas plataformas ao permitir a execução de programas Win32 em smartphones, algo que vem sendo especulado desde a primeira aparição do Windows 10.
Obviamente que não podemos confirmar que este tipo de função será adicionada logo no início, pois mesmo possuindo a mesma arquitetura de processadores utilizados nos computadores, os modelos da linha Atom contam com uma potência bastante reduzida, já que precisam manter uma temperatura baixa pela falta de fans e outros meios de resfriamento. Entretanto, pode ser que a Intel comece a desenvolver componentes especialmente pensados para o Continuum, já que a sua parceria com a Microsoft tem gerado lucros estratosféricos para ambas as empresas há décadas.
Conforme especulado, o primeiro modelo anunciado pela empresa seria focado no mercado empresarial, contando com a marca Surface ao invés de pertencer à linha Lumia como os smartphones tradicionais. Com isso, a Microsoft criaria uma "variedade" maior de dispositivos com o Windows 10 Mobile, fazendo com que os usuários possam escolher a linha que mais se adéqua ao seu tipo de uso. Vale notar que, caso isto realmente aconteça, é bem provável que seja cobrado um valor relativamente superior pelos modelos "executivos", algo visto durante anos com os aparelhos fabricados pela BlackBerry.
Como nada foi confirmado pela Microsoft ou pela Intel até o momento, resta apenas esperarmos que mais detalhes sejam disponibilizados sobre o assunto, torcendo para que isto realmente ocorra e que a dona do Windows decida comercializar os produtos a nível mundial como está planejando fazer com os tablets Surface, já que seria muito ruim vermos um smartphone deste ficando restrito a mercados com um maior poder aquisitivo.
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