Querendo ou não, a espessura de um smartphone é um dos fatores mais considerados por companhias antes de iniciar a fabricação em massa de um modelo. O progresso da tecnologia em dispositivos móveis parece visar um aparelho cada vez mais fino. E é isso que a Sharp promete com uma "nova" tecnologia de tela, iniciando produção em larga escala da novidade para distribuí-la a seus parceiros nos próximos trimestres fiscais. Sabendo disto, é válido assegurar que os futuros celulares com o visor aperfeiçoado podem se tornar mais ínfimos, ou aproveitar melhor o espaço amplificado pelo componente com dimensões inferiores.
Chamada de 'display sensível ao toque feito em célula', a tecnologia combina a função touch com o painel LCD (liquid crystal display), ou seja, ao invés de dois módulos, a peça é capaz de realizar as mesmas tarefas em apenas um segmento. Como consequência, a junção de ambas as superfícies impulsiona a criação de eletrônicos mais finos e com a mesma precisão táctil encontrada em modelos anteriores da parte interna. Evidentemente, a empresa japonesa não é a primeira a se aventurar em tal método de se montar um visor, mas certamente impulsionará a categoria.
O display sensível ao toque feito em célula possui o sensor de função táctil embutido no LCD, portanto permitindo a criação de telas mais finas e leves. Isso também promove uma liberdade maior em designs por parte de fabricantes de celulares — explica a Sharp, orgulhosamente, ao falar sobre a tecnologia. Além de tudo, alimentando apenas uma camada ao invés do dobro, o consumo de energia também se prova inferior. Inicialmente, o modelo será exclusivo de smartphones, porém há planos de sua expansão para tablets e até desktops em um futuro próximo, caso tudo aconteça como a asiática espera, é claro.
Sharp ganhou o título de uma das fabricantes de tela mais importantes no mercado atual, pois participa de um contrato com a Apple para a produção e fornecimento de displays para as unidades de iPhone 6 e iPhone 6 Plus que estão sendo comercializadas atualmente. Como a dupla de iGadgets é uma das que mais saem das lojas em nível mundial, a marca fundada no Japão é capaz de lucrar notavelmente com a sociedade entre a gigante de Cupertino. A fabricação em massa dos componentes com "in-cell touch" pode significar que veremos iPhones ainda mais finos do que os disponíveis no presente momento.
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