Em vez de depositar camada por camada de plástico sobre um substrato, CLIP utiliza um sistema de projeção de luz para “fazer crescer” objetos de um tanque de resina curável por raios ultravioleta. O importante nesse processo é equilibrar cuidadosamente a interação de luz e oxigênio, já que a luz UV desencadeia o endurecimento da resina, enquanto o oxigênio o inibe.
CLIP é, essencialmente, um processo químico que utiliza essa interação, a fim de eliminar os passos mecânicos e as camadas de impressoras tradicionais. Com uma sequência de imagens ultravioleta projetadas no fundo do reservatório, o objeto endurece em determinadas partes e é lentamente retirado do banho de resina.
Confira um vídeo da impressora:
A novidade traz diversas vantagens em relação à técnicas tradicionais atuais de impressão 3D, e promete mudar o rumo dessa tecnologia, pois, além da impressão muito mais rápida, ela também produz objetos de alta qualidade com propriedades mecânicas consistentes. Ainda, esse processo permite a impressão de dos mais diversos objetos, já que possibilita a escolha de uma ampla gama de materiais poliméricos.
A tecnologia da Carbon 3D ainda não chegou ao mercado, mas a startup desenvolvedora tem o apoio de algumas das maiores empresas de capital de risco no projeto e já levantou mais de U$ 40 milhões (cerca de R$ 131 milhões) para poder comercializar a tecnologia o mais breve possível.
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